sexta-feira, 30 de abril de 2010
Programa SIC Fátima Lopes vida nova
http://www.sic.pt/online/video/programas/vida-nova/2010/4/conheca-juntos-pelo-bairro-um-projecto-social29-04-2010-143626.htm
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Olá seja bem vindo à Oficina Social, estamos numa freguesia pequena mas muito acolhedora do concelho de Loures chamada Apelação, pois é, e para mim é motivo de orgulho morar aqui, consegui juntamente com a A.M.U.A -associação de moradores unidos da Apelação iniciar este projecto que pode ajudar a mudar a vida de muitas pessoas, veja como tudo começou.
Um grupo de habitantes da Apelação juntou-
se para formar uma oficina social. A ideia é
que pessoas desempregadas ou com problemas
de integração façam objectos artesanais
para vender no comércio local.
Sónia Cardoso, uma comerciante do centro
histórico da freguesia, queria fazer alguma
coisa que servisse para unir a população da
zona velha da Apelação à do problemático
bairro social da Quinta da Fonte. Acabou por
ter uma ideia: criar um espaço onde qualquer
um, em especial os desempregados e as pessoas
com problemas de integração, pudesse
fazer artesanalmente pequenos produtos,
como bonecas de trapos, mantas de retalhos,
pregadeiras ou bolsas para telemóvel.
Da teoria foi-se passando à prática e há agora
cerca de 20 pessoas na produção deste tipo de
produtos. Numa primeira fase, cada um dos
artesãos trabalhou na sua própria casa e as
obras, todas feitas a partir de materiais reciclados
doados pela população, foram vendidas
numa festa de Natal. A verba resultante da
comercialização dos produtos vai ser aplicada
na instalação do projecto num espaço próprio.
A partir daí, explica Sónia Cardoso, o objectivo
é que os produtos sejam vendidos no comércio
local – já há lojistas da Apelação dispostos
a comercializá-los, mas pretende-se estender
o projecto a outras zonas do concelho de
Loures. Do dinheiro obtido, uma parte servirá
para suportar algumas despesas ligadas ao projecto,
mas o grosso reverterá ao próprio artesão.
“O que me impulsionou a levar para a frente
este projecto foi o contacto directo com a população,
que tenho todos os dias na minha
loja”, explica Sónia Cardoso. Criada na Apelação,
a comerciante conhece os problemas
que surgiram após a criação do bairro Quinta
da Fonte, para realojar cerca de 2500 pessoas,
em vésperas da Expo 98.
“As pessoas têm medo de sair à rua. E a nossa
vontade é eliminar esta barreira entre a
Apelação velha e a Quinta da Fonte. Queremos
integrar as pessoas”, explica Sónia Cardoso.
Projecto pode ter casa em breve
Aproximar os moradores foi também o objectivo
que motivou Carla Duarte, 35 anos, a
associar-se à oficina social. A esteticista, que
trabalha na Apelação, acredita que o “projecto
tem tudo para dar certo”. “Há muita gente
desempregada que não tem nada para fazer e
esta é uma forma de se ocuparem”, diz Carla
Duarte, satisfeita por ver o retorno que a iniciativa
tem tido por parte da população.
Adriana Quaresma, 43 anos, tem “muito trabalho”
no emprego, no ramo da hotelaria, mas,
pelo menos duas vezes por semana, tem
dedicado algumas horas a fazer travesseiros
para decoração, quadros, cestos e portachaves,
entre outros objectos. “Faço isto para
ajudar a que este projecto avance, porque me
parece muito importante”, diz a habitante da
Quinta da Fonte.
Sónia Cardoso também está satisfeita com o
efeito que a oficina social está a ter na população.
“Vejo pessoas que andavam descontentes
e agora estão motivadas para fazer
alguma coisa”, diz a comerciante, “Há outro
optimismo, as pessoas acreditam nesta ideia”.
Para que o projecto vingue seria importante
que a oficina social ganhasse instalações
próprias, nas quais os artesãos pudessem trabalhar.
A O Meu Jornal, a vereadora com os
pelouros da habitação e dos Assuntos Sociais,
Sónia Paixão, mostrou abertura a que a oficina
social se instale numa das zonas destinadas ao
comércio e a equipamentos sociais situadas
nos pisos térreos dos prédios da Quinta da
Fonte, que a autarquia pretende reabilitar este
ano, em colaboração com algumas empresas e
com a sociedade civil.
Sónia Paixão não poupa elogios à oficina social.
“Acarinhei e apadrinhei o projecto desde a
primeira hora, porque o subscrevo integralmente”,
diz a autarca, “Espero que seja uma realidade
em 2010 e que se possa multiplicar para
outras freguesias”. Luís Garcia
Um grupo de habitantes da Apelação juntou-
se para formar uma oficina social. A ideia é
que pessoas desempregadas ou com problemas
de integração façam objectos artesanais
para vender no comércio local.
Sónia Cardoso, uma comerciante do centro
histórico da freguesia, queria fazer alguma
coisa que servisse para unir a população da
zona velha da Apelação à do problemático
bairro social da Quinta da Fonte. Acabou por
ter uma ideia: criar um espaço onde qualquer
um, em especial os desempregados e as pessoas
com problemas de integração, pudesse
fazer artesanalmente pequenos produtos,
como bonecas de trapos, mantas de retalhos,
pregadeiras ou bolsas para telemóvel.
Da teoria foi-se passando à prática e há agora
cerca de 20 pessoas na produção deste tipo de
produtos. Numa primeira fase, cada um dos
artesãos trabalhou na sua própria casa e as
obras, todas feitas a partir de materiais reciclados
doados pela população, foram vendidas
numa festa de Natal. A verba resultante da
comercialização dos produtos vai ser aplicada
na instalação do projecto num espaço próprio.
A partir daí, explica Sónia Cardoso, o objectivo
é que os produtos sejam vendidos no comércio
local – já há lojistas da Apelação dispostos
a comercializá-los, mas pretende-se estender
o projecto a outras zonas do concelho de
Loures. Do dinheiro obtido, uma parte servirá
para suportar algumas despesas ligadas ao projecto,
mas o grosso reverterá ao próprio artesão.
“O que me impulsionou a levar para a frente
este projecto foi o contacto directo com a população,
que tenho todos os dias na minha
loja”, explica Sónia Cardoso. Criada na Apelação,
a comerciante conhece os problemas
que surgiram após a criação do bairro Quinta
da Fonte, para realojar cerca de 2500 pessoas,
em vésperas da Expo 98.
“As pessoas têm medo de sair à rua. E a nossa
vontade é eliminar esta barreira entre a
Apelação velha e a Quinta da Fonte. Queremos
integrar as pessoas”, explica Sónia Cardoso.
Projecto pode ter casa em breve
Aproximar os moradores foi também o objectivo
que motivou Carla Duarte, 35 anos, a
associar-se à oficina social. A esteticista, que
trabalha na Apelação, acredita que o “projecto
tem tudo para dar certo”. “Há muita gente
desempregada que não tem nada para fazer e
esta é uma forma de se ocuparem”, diz Carla
Duarte, satisfeita por ver o retorno que a iniciativa
tem tido por parte da população.
Adriana Quaresma, 43 anos, tem “muito trabalho”
no emprego, no ramo da hotelaria, mas,
pelo menos duas vezes por semana, tem
dedicado algumas horas a fazer travesseiros
para decoração, quadros, cestos e portachaves,
entre outros objectos. “Faço isto para
ajudar a que este projecto avance, porque me
parece muito importante”, diz a habitante da
Quinta da Fonte.
Sónia Cardoso também está satisfeita com o
efeito que a oficina social está a ter na população.
“Vejo pessoas que andavam descontentes
e agora estão motivadas para fazer
alguma coisa”, diz a comerciante, “Há outro
optimismo, as pessoas acreditam nesta ideia”.
Para que o projecto vingue seria importante
que a oficina social ganhasse instalações
próprias, nas quais os artesãos pudessem trabalhar.
A O Meu Jornal, a vereadora com os
pelouros da habitação e dos Assuntos Sociais,
Sónia Paixão, mostrou abertura a que a oficina
social se instale numa das zonas destinadas ao
comércio e a equipamentos sociais situadas
nos pisos térreos dos prédios da Quinta da
Fonte, que a autarquia pretende reabilitar este
ano, em colaboração com algumas empresas e
com a sociedade civil.
Sónia Paixão não poupa elogios à oficina social.
“Acarinhei e apadrinhei o projecto desde a
primeira hora, porque o subscrevo integralmente”,
diz a autarca, “Espero que seja uma realidade
em 2010 e que se possa multiplicar para
outras freguesias”. Luís Garcia
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